Seringa-Letitia Mumford Geer

Escrito por: Natalia Vieira

Seringa atual e patente original de Letitia Geer
      A seringa é uma pequena bomba portátil, composta por um cilíndro, geralmente, de vidro, metal ou plástico, sendo esta primeira forma menos usual atualmente pela dificuldade adicional em se esterilizar. Assim, as mais utilizadas são as descartáveis. Esta contém uma parte móvel, que seria o êmbolo, a qual contribui para uma variação de volume de um determinado líquido contido nesta. Ela pode ser provida de uma cânula ou uma agulha oca.
O físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês Blaise Pascal, em 1647, inventou o primeiro modelo de seringa, esta sendo apenas um subproduto de suas pesquisas, ao se interessar pela hidrostática e realizar várias experiências que comprovaram a existência do vácuo e o peso do ar. O tipo de seringa que ele usou é conhecido por seu dispositivo muito rudimentar, constituído por uma caneta de pena. Porém, foi em 2 de Abril de 1899 que a inventora americana Letitia Mumford Geer criou o modelo de seringa utilizado atualmente, ou seja, a seringa de aplicação de substâncias por meio de um pistão. Este modelo foi inventado para facilitar o trabalho dos técnicos de enfermagem e médicos durante uma cirurgia, já que pode ser operada com apenas uma mão.
Ao longo dos anos, o modelo inventado por Letitia vem sendo aperfeiçoado conforme o avanço da medicina. Hoje em dia, existe uma variedade de seringas de diferentes tamanhos, cada uma projetada para liberar um determinado volume de medicamento em um tipo específico de tecido. O bico da seringa não varia de acordo com o tamanho da mesma. A escolha da seringa deve ser realizada levando-se em consideração a via de administração e o volume a ser administrado.

Ultilizadas diariamente por profissionais da saúde, as seringas têm a finalidade de retirar líquidos de cavidades do corpo, ou injetá-los por via intravenosa (aplicação na veia), hipodérmica (aplicação na pele), intrarraqueana ou intrarraquidiana (anestesia), intramuscular (aplicação no tecido muscular), intracardíaca (aplicação na parede cardíaca), assim como para retirar sangue e para a realização de punção aspirativa em um paciente. A seringa pode ser utilizada também por usuários de drogas, que injetam a droga líquida por via intravenosa, como por exemplo, a heroína.

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