Colete balístico-Stephanie Louise Kwolek

Escrito por: Maria Clara e Agata


                      O Colete à prova de balas ou Colete Balístico é um artefato militar ou policial que protege os utilizadores contra o impacto de projéteis, destroços militares e balas. Inicialmente criado com o intuito de proteção contra ataques de animais, o colete sofreu algumas alterações até chegar à forma atual. 

O colete como conhecemos hoje foi criado graças a um material chamado Kevlar, uma fibra de aramida, material sintético semelhante ao náilon, leve e flexível, mas cinco vezes mais resistente que o aço, substância descoberta e incorporada ao artefato pela cientista americana Stephanie Kwolek (funcionária da Dupont, empresa química), no ano de 1965. Na busca por um material com a resistência térmica do amianto e rigidez da fibra de vidro, acabou por descobrir um novo polímero. Como as balas são feitas em aço, com a velocidade que atingem ao serem lançadas se tornam fatais. Com o Kevlar é possível se obter uma proteção para esses artefatos. Esse material possibilita a proteção por ser insolúvel, imune a ataque químico, resistente ao fogo, flexível e leve, mas ele não é só usado em coletes balísticos – é usado também, por exemplo em revestimentos para motores de aviões para evitar que uma eventual explosão na turbina os danifique. 

Os coletes à prova de balas são classificados pelo seu nível de proteção conforme as normas da NIJ - National Institute of Justice (Instituto Nacional de Justiça). Esses padrões, determinados pelos Estados Unidos, são seguidos por diversos países, e tem como critérios de classificação o tipo, o peso e a velocidade da munição, indicando assim quais coletes tem o uso permitido e quais são restritos ao uso do exército.  

A química polaco-estadunidense inventora do material dos coletes, Stephanie Louise Kwolek, faleceu em 18 de junho de 2014, deixando para trás sua maior invenção que é de suma importância até hoje.

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